quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Os dez mandamentos...

Dez mensagens sobre crianças com deficiências

Professores falando sobre Aprendizado. As informações seguintes, desenvolvidas por Guldaban Habibi, encaram formas de ajudar crianças com deficiências a aprender num ambiente seguro e equiparado o Laboratório de Acessibilidade recebeu e divulga o texto enviado por Marina S. Rodrigues Almeida, do Instituto Inclusão Brasil - São Vicente -SP. (13) 34695176

O texto original - Ten messages about children with disabilities - foi traduzido do inglês por Maria Amélia Vampré Xavier (Rede de Informações Área Deficiências, Secretaria Estadual de Assistência e Desenvolvimento Social de S.Paulo; Fenapaes, Brasília - Diretoria para Assuntos Internacionais; Sorri Brasil, SP; Carpe Diem, SP; Rebrates, SP; Inclusion International)

1. Evite atitudes negativas estereotipadas sobre crianças com deficiências evitando palavras negativas tais como “incapaz”, “aleijada” ou “limitada” em vez de “uma criança com uma deficiência física ou de movimento”; “presa à cadeira de rodas” em vez de “uma criança que usa cadeira de rodas”, “surda muda” em vez de uma criança com deficiência de audição e de fala” ou “retardada” por “uma criança com deficiência intelectual.”
2. Descreva crianças com deficiências em status semelhante àquelas que não têm deficiências.Por exemplo, um aluno com uma deficiência pode instruir uma criança menor sem deficiência. Crianças com deficiências devem interagir com crianças não-deficientes no maior número possível de situações.
3. Deixe que crianças com deficiências falem por si mesmas e expressem seus pensamentos e sentimentos. Envolva crianças com e sem deficiências nos mesmos projetos e encoraje sua participação mútua.
4. Observe crianças e identifique deficiências. A detecção precoce de deficiências se tornou parte da educação da primeira infância.
5. Encaminhe a criança cuja deficiência for identificada para triagem de desenvolvimento e intervenção precoce.
6. Adapte as lições, os materiais de aprendizado e a sala de aula às necessidades de crianças com deficiências. Use meios como impressão em letras grandes, sente a criança na frente da classe, e torne a sala de aula acessível a uma criança com mobilidade reduzida. Integre idéias positivas acerca de deficiências no trabalho da classe, nas brincadeiras das crianças e outras atividades.
7. Sensibilize pais, famílias, e prestadores de cuidados acerca de necessidades especiais de crianças com deficiências. Converse com os pais em reuniões bem como em conversas de pessoa para pessoa.
8. Ensine a pais frustrados maneiras simples de enfrentar e monitorar as necessidades do filho e ajude-os a ter paciência a fim de evitar maus tratos à criança deficiente.
9. Oriente os irmãos e outros membros da família a fim de reduzir a dore a frustração dos pais de crianças com deficiências sendo útil a eles.10. Envolva ativamente os pais de crianças pequenas com deficiências como membros plenos da equipe ao planejar atividades na escola e depois da escola..

Uma história de verdade!!!

Minha mãe Jaci, e meu amigo Nuno.
Eu (Joice),passeando com meu amigo Nuno.

Sabe aqueles momentos em que ficamos pra baixo com vontade de jogar tudo para o alto,abandonar tudo e todos porque nos sentimos só, ou infelizes,começamos a culpar Deus e todo mundo por nossos problemas...?


Pois é, nestes dias estamos como sedizem por ai "com a maior deprê"!!!Sabe o que é muito bom fazer neste dia? Olhar o umbigo alheio!


Isto mesmo! Observar a vida com personagens reais nos trazem de volta a realidade e nos remete a pensar sobre quem somos e que fazemos onde estamos.


No final do ano de 2007 tive a oportunidadede voltar a Portugal para visitar minha mãe que reside lá há 6 anos. Minha avó materna havia falecido e era como uma mãe para mim, moravamos sozinhas eu e ela, mas seu momento chegou e eu me senti impotente diante de sua morte. Ao viajar estava um "bagaço",apenas havia enterrado minha avó e fui ao encontro de minha mãe. Ao chegarem Portugal, nada era lindo mais, pois a tristeza tomava conta de mim, comecei a interrogar a Deus: porque eu? porque comigo? o que eu fiz para ter que ver ela partir assim desta maneira?


Me sentia muito, muito infeliz! E o pior não podia me abrir com minha mãe pois ela era a filha que não se despediu da mãe devido a distancia.Então eu fiquei mais uma vez em silêncio.


No ano novo nos reunimos em casa uma de gaúxos em Portugal, para a passagem do ano.


Lá conheci uma pessoa muito especial, ele se chama Nuno Cruz, um português nato e apaixonado pelo Brasil e seu povo.


Quando cheguei a casa, me deparei com aquela alegria toda e me chamou atenção um homem, joven por sinal que atendia pelo nome de:"Senhor Nuno". Todos tinham muita atenção com ele, davam tudo em sua mão, mas ele não se mexia. O detalhe é que eu somente o via sentado mas não o vi de frente. Quando minha mãeme chamou para sentar perto da lareira para tomarmos vinho, havia esfriado muito aquela noite. Foi quando o vi de frente, o Nuno é deficiente visual, perdeu a visão aos 3 anos de idade devido a várias cirurgias nos olhos. Nuno nasceu com Glaucoma, e sua mãe em ato desesperado de recuperar sua visão o designou a várias cirurgias com pouco espaço de tempo. Como fiquei sabendo disto? Perguntando!


Enquanto todos estavam esperando a virada do ano, nós embalavamos em assuntos com educação, acessibilidade,etc...


Foi quando ele me contou sua história traumática com a educação. Nuno hoje tem 37 anos, é concursado na rede hospitalar de Portugal, vive com os pais e é divorciado.


Contou-me que apanhou muito de seus professores para ser alfabetizado, apanhava em seu rosto, ao me contar suas lágrimas rolavam em sua face. Nuno dependia de seus amigos e familiares para se locomover, fazer compras e tudo mais. Devido Portugal ser um País antigo, sua acessibilidade é comprometida, e somente agora é que estão mudando algumas coisas, mas em alguns lugares como os pontos turisticos ainda é muito dificil o acesso devido a quantidadede escadarias. Mas se vocês pensam que ele fica em casa por isto estão muito enganado!


Hoje Nuno faztudo sozinho, pega metrô, faz compras, passeia, é funcionário destaque em seu trabalho e fera na informática. O dia que decidiu foi a luta por seus direitos e nunca mais parou.


Numa dado momento perguntei a Nuno qual era seu maior sonho, e ele humildemente me respondeu: "Conhecer um museo", e completou: "meu país tem muitos museos mas nunca tive ninguém que quisesse me levar, pois acreditam que cego não enxergam"!


Ai foi quem chorou, porque ficava me lamentando por tudo que vi, e ele somente queria ver. Então o convidei para visitar as praias de Cascais e para conhecer o museo do mar.


Foi uma experiência incrível, guiá-lo,conduzir Nuno na praia para ouvir o mar e sentir a maresia foi fantástico!! Maso momento mais mágico realmente foi o museo, Nuno não conhecia os animais marinhos e parecia uma criança quando eu o apresentava os animais empalhados, sabe aquele sorriso lindo de uma criança quando ganha um presente tão sonhado? Foi este sorriso emitido por Nuno. Ele chorava, ria, se emocionava, foi lindo!E este foi só o começo de nossa aventura, fomos ao Oceanário,shopings, e a muitos outros lugares.


E ao final de minhas férias descobri que eu era a cega e ele enxergava muito bem!


Pois ele vê as pessoas com os olhos do coração, e esta visã sim, é muito dificil dedesenvolver!


Somos muito amigos, trocamos emails, correspondências, telefonemas e ele atualmente namora minha irmã que também é deficiente visual, mas esta história fica para a próxima semana!


bjos, Joice.




O medo da deficiência durante a gestação

Eu sou a do meio, junto com minhas amigas Daiane e Paula.
Sou mãe de dois lindos garotos .O Eduardo completou seis anos ,o caçula Silvio José tem hoje um ano e sete meses .Durante as duas gestações que tive, passei por vários momentos de angustia por não saber como receber do obstetra a noticia de alguma deficiência que o bebê pudesse vir nascer. A primeira gravides gerou mais conflitos a respeito ,talves pelo medo ou insegurança de como a família reagia com a noticia. Já durante a segunda gestação fiquei mais tranquila ,no momento estava cursando o segundo periodo de Pedagogia.Passei por várias complicações durante a gravides o que me fez pensar por muitos momentos que o bebê pudesse nascer com algum tipo de deficiência, mesmo sabendo que em todos os exames estavam tudo bem com o bebê e eu ,era tudo coisas da minha cabeça coisas de futuras mamães ,por isso dá se a importância de um bom pré-natal onde a gravida possa compartilhar com seu obstetra todos os seus medos e anseios .

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

crianças ao nascer!!!

Oi galera, estamos chegando a mais um final de ano praticamente na reta final e se vocês prestarem atenção na foto da criança que esta no inicio de nosso blog, vc pode até pensar: " que criança linda! Perfeita!"
Porém, milhares de crianças nascem assim, lindas e perfeitas ao nascerem e quando se descobre algum tipo de dificuldade ou deficiência, simplesmente parecem perder o seu encanto.
Nas escolas, nas igrejas, nos parquinhos,hospitais,no visinho,em nossa casa...podemos sempre nos debater com estas dificuldades e nada melhor do que respirar fundo, quebrar preconceitos e descobrir a outra face do que consideramos imperfeito.
As vezes a falta de informação da familia gera alguma deficiência ao nascer e quando falamos de pessoas que adquirem tais deficiências ao longo da vida nos deparamos com outras realidades.
Por isto, enquanto formadores de opiniões e professores atuantes de crianças vamos olhar com amor e RESPEITO estas crianças e suas famílias!
bjs
pensem nisto e esperamos seus cmentários....

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Conheça o decreto 6.571/08 e saiba das novidades educacionais.


O decreto 6.571/08, que reestrutura a educação especial, foi apresentado nesta quinta-feira, 18, pelo ministro da Educação, Fernando Haddad. O documento consolida diretrizes e ações já existentes, voltadas à educação inclusiva, e destina recursos do Fundo da Educação Básica (Fundeb) ao atendimento de necessidades específicas do segmento. O objetivo é dar apoio complementar à formação de alunos com deficiência.


As escolas públicas de ensino regular que oferecem atendimento educacional especializado no contraturno das aulas terão financiamento do Fundeb a partir de 2010. A matrícula de cada aluno da educação especial em escolas públicas regulares será computada em dobro, com base no censo escolar de 2009, aumentando o valor per capita repassado à instituição. Isso vai possibilitar o investimento na formação continuada de professores, na implantação de salas de recursos multifuncionais e na reformulação do espaço físico.


Segundo o ministro Fernando Haddad, 97% das crianças de seis a 14 anos estão na escola, mas o MEC tem buscado os 3% que não estão. Nesse universo estão muitas crianças com deficiência, com transtornos globais do desenvolvimento e com altas habilidades ou superdotação. “Se quisermos atingir os 100%, temos que tratar indivíduo a indivíduo, para que todas as pessoas tenham acesso à educação de qualidade”, enfatizou.


Uma dessas crianças era Davi Souza, estudante da rede estadual de Fortaleza. Hoje, o garoto cursa a sétima série do ensino fundamental, mas ele mesmo conta que foi difícil ingressar na escola por causa da discriminação pela deficiência. “Minha mãe tentava me matricular, mas as escolas não me aceitavam. A grande dificuldade das pessoas é não ter informação. Não é um favor que as escolas fazem ao receber alunos com deficiência, mas uma obrigação, um dever. É lei”, destacou.


“O Davi é a razão da nossa luta e desse decreto”, exemplificou o ministro. Para ele, a tarefa de implementar as políticas públicas para a educação especial exige muito apoio da comunidade e sinergia de ações. Portanto, segundo Haddad, o documento serve de guia tanto para os gestores quanto para a sociedade.


A Lei de Diretrizes e Bases da Educação determina que o poder público amplie o atendimento aos estudantes com necessidades especiais na própria rede pública regular de ensino, preferencialmente. A Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva/2008 propõe a mudança de valores, atitudes e práticas educacionais para atender a todos os estudantes, sem nenhum tipo de discriminação, assegurando uma educação de qualidade.


Dados do censo escolar mostram que o Brasil tem conseguido reverter quadros históricos de exclusão educacional. Em 1998, havia 337.326 alunos da educação especial matriculados em 6.557 escolas. Em 2007, o número saltou para 654.606 estudantes, em 62.195 escolas, sendo que 63% das matrículas são na rede pública. O número de alunos nas classes comuns do ensino regular passou de 43.923, em 1998, para 306.136 em 2007. Destes, 83.117 recebem atendimento educacional especializado.


Conheça os programas e ações que promovem a universalização da acessibilidade.

fontes:( MEC e Letícia Tancredi)

Eixos que serão defendidos na Conferência Nacional da Pessoa com Deficiência.


ATENÇÃO PARA OS NOVOS ACONTECIMENTOS:


A I e II etapa da Conferência das Pessoas com Deficiências, já aconteceu.
A Municipal e Estadual, onde foram escolhidos seus delegados para levar a Brasília às propostas para melhoria no atendimento as Pessoas com Deficiências nas áreas de saúde, trabalho, acessibilidade e educação.


Fiquem atentos as propostas que já estão postadas no nosso Blog. Estas propostas serão defendidas pelos delegados eleitos na última Conferência Estadual, que no nosso Estado (RO) aconteceu em Porto Velho, nos dias 17,18 e 19 de Setembro. Os delegados de todo o País,estarão reunidos em Brasília para defender suas propostas Estaduais no mês de Dezembro.


Segue abaixo alguns dos eixos definidos na Conferência Estadual de Rondônia.


Deixem seus comentários sobre as propostas levantadas.


Bjs: Jodimar, Joice e Sandra.


EIXO EDUCAÇÃO E TRABALHO

Nº.
PRIORIDADE
PROPOSTAS


01 -Assegurar a capacitação de profissionais da rede pública para possibilitar a inclusão digital das pessoas com necessidades educacionais especiais, preparando para o mercado de trabalho.


02-Criar Conselho Estadual e Municipais dos direitos da pessoa com deficiência, bem como o fundo de apoio e seu Estatuto.


03-Oferecer curso de capacitação em Libras e Braille para profissionais da área governamental e não governamental.


04-Ampliar, acompanhar o cumprimento da lei de Cotas para inserção das pessoas com deficiência no mercado do trabalho.


05-Oferecer atendimento educacional especializado necessário, ou seja, uma equipe multifuncional composta por fisioterapeuta, fonoaudiólogo, terapeuta ocupacional, psicólogo e assistente social, entre outros, a fim de favorecer o desenvolvimento e a aprendizagem de crianças, jovens e adultos que dele necessite;

06-Garantir o cumprimento da Lei no que se refere a disponibilização e/ou adaptação de materiais, equipamentos e demais recursos tecnológicos e de comunicação (libras, braile e outros) que promovam acessibilidade ao conhecimento, comunicação e interação social de crianças, adolescentes, jovens e adultos com deficiência.


07- Realizar ações de formação continuada aos profissionais das Unidades Educacionais por meio de oficinas, reuniões, palestras, cursos e outros para o atendimento de crianças, jovens e adultos com necessidades educacionais.


08-Contratar através de concurso público profissional especializado (fonoaudiólogo, Psicopedagogos, psicólogo, auxiliar educacional e assistente social) instrutor surdo e intérprete para a área da educação.


09-Conscientização e mobilização através de palestras nas igrejas e escolas através das Secretarias Municipais de educação esporte cultura e lazer, das necessidades de implantação de atividades direcionadas a inserção das pessoas com deficiência.


10-Estabelecer parcerias com organização da sociedade civil para atividades correlatas á cursos profissionalizantes para pessoas com deficiência nas instituições públicas e privadas.


11-Oferecer condições aos alunos com deficiência incluídos nas escolas regulares, nas aulas de Educação Física com equipamentos específicos, com acompanhamento de profissionais habilitados.


12-Contemplar no orçamento do município recursos necessários para adaptação de todas as escolas da rede municipal.


13-Projeto de Capacitação de profissionais para preparar as pessoas com necessidades especais para o mercado de trabalho.


14-Adquirir equipamentos específicos incluindo softwares e programas para alunos com necessidades educacionais especiais, Tecnologia Assistiva para as escolas de educação básica.


15-Criar Leis que garantam o 1º Emprego e estágio remunerado para pessoas com deficiência, após qualificação profissional com vagas garantidas no mercado de trabalho.


16-Promover cursos de formação continuada por jurisdição, respeitando a especificidade de cada deficiência, e que esteja previsto no calendário escolar.


17-Envolver o profissional com deficiência e/ou a família no processo de inclusão educacional como multiplicador.


18-Criar Centro de referência e reabilitação municipais que ofereça capacitação aos profissionais da educação como suporte aos pais e familiares, inclusive as oficinas profissionalizantes que capacitem as pessoas com necessidades especiais para acesso ao mercado de trabalho, apoio ao aluno dentro das várias áreas.


19- Garantir nos Planos de Carreiras, Cargos e Salários por entes federados incentivos financeiro a todos os profissionais que atuam na inclusão das pessoas com deficiência.


20- Garantir redução do número de alunos por sala permitindo a qualidade da aprendizagem quando se tratar inclusão de alunos com deficiência e um profissional qualificado.


21- Garantir cursos profissionalizantes gratuitos para alunos com necessidades especiais, em parcerias com o Poder Público o Sistema S, Associação Comercial, e outras Instituições afins.


22- Propor a modificação da lei no sentido de manter o beneficio de prestação continuada para as pessoas com deficiência, de formas que não percam seus benefícios do (INSS) quando forem inseridos no mercado de trabalho.


23- Favorecer espaços para a participação da família através da realização de palestras informativas, sobre a convivência da pessoa com deficiência esclarecendo os alunos, professores, funcionários e famílias que participem da comunidade educativa.


24-Garantir a participação de pessoas com deficiência em cursos de capacitação profissional, respeitando as suas potencialidades, visando o aprendizado das novas técnicas de produção, garantindo o pleno acesso com deficiência.


25- Garantir Bolsas de Estudos e transportes as pessoas com deficiência ao Ensino Superior.


26- Implementar ações em conjunto com as instituições especializadas .

Algumas informações sobre as deficiências.


1. Alunos com necessidades educacionais especiais: Apresentam, durante o processo educacional, dificuldades acentuadas de aprendizagem que podem ser: não vinculadas a uma causa orgânica específica ou relacionadas a condições, disfunções, limitações ou deficiências, abrangendo dificuldades de comunicação e sinalização diferenciadas dos demais alunos, bem como altas habilidades/superdotação.


2. Tipos de necessidades educacionais especiais:


Altas habilidades/superdotação: Notável desempenho e elevada potencialidade em qualquer dos seguintes aspectos, isolados ou combinados:
Capacidade intelectual geral
Aptidão acadêmica específica
Pensamento criativo ou produtivo
Capacidade de liderança
Talento especial para artes
Capacidade psicomotora


Autismo: Transtorno do desenvolvimento caracterizado, de maneira geral, por problemas nas áreas de comunicação e interação, bem como por padrões restritos, repetitivos e estereotipados de comportamento, interesses e atividades.


Condutas típicas:Manifestações de comportamento típicas de portadores de síndromes (exceto Síndrome de Down) e quadros psicológicos, neurológicos ou psiquiátricos que ocasionam atrasos no desenvolvimento e prejuízos no relacionamento social, em grau que requeira atendimento educacional especializado.


Deficiência auditiva:Perda parcial ou total bilateral de 25 decibéis (dB) ou mais, resultante da média aritmética do audiograma, aferidas nas freqüências de 500 Hertz (Hz), 1.000 Hz, 2.000 Hz, 3.000 Hz, 4.000Hz; variando de acordo com o nível ou acuidade auditiva da seguinte forma:


- Surdez leve/moderada: perda auditiva de 25 a 70 dB. A pessoa, por meio de uso de Aparelho de Amplificação Sonora Individual – AASI, torna-se capaz de processar informações lingüísticas pela audição; conseqüentemente, é capaz de desenvolver a linguagem oral.


- Surdez severa/profunda: perda auditiva acima de 71 dB. A pessoa terá dificuldades para desenvolver a linguagem oral espontaneamente. Há necessidade do uso de AASI e ou implante coclear, bem como de acompanhamento especializado. A pessoa com essa surdez, em geral, utiliza naturalmente a Língua de Sinais.


Deficiência física: Alteração completa ou parcial de um ou mais segmentos do corpo humano, acarretando o comprometimento da função física, abrangendo, dentre outras condições, amputação ou ausência de membro, paralisia cerebral, membros com deformidade congênita ou adquiridas, exceto as deformidades estéticas e as que não produzam dificuldades para o desempenho das funções.


Deficiência Mental:Caracteriza-se por limitações significativas tanto no funcionamento intelectual como na conduta adaptativa, na forma expressa em habilidades práticas, sociais e conceituais.
Deficiência Múltipla:É a associação de duas ou mais deficiências primárias (mental/visual/auditiva/física), com comprometimentos que acarretam atrasos no desenvolvimento global e na capacidade adaptativa.


Deficiência Visual:É a perda total ou parcial, congênita ou adquirida, variando de acordo com o nível ou acuidade visual da seguinte forma:


- Cegueira: é a perda total ou o resíduo mínimo de visão que leva a pessoa a necessitar do Sistema Braille como meio de leitura e escrita.


- Baixa Visão ou Visão Subnormal: é o comprometimento do funcionamento visual de ambos os olhos, mesmo após tratamento ou correção. A pessoa com baixa visão possui resíduos visuais em grau que lhe permite ler textos impressos ampliados ou com uso de recursos ópticos especiais.
Surdo cegueira: É uma deficiência singular que apresenta perdas auditivas e visuais concomitantemente em diferentes graus, necessitando desenvolver diferentes formas de comunicação para que a pessoa surda cega possa interagir com a sociedade.


Síndrome de Down: Alteração genética cromossômica do par 21, que traz como conseqüência características físicas marcantes e implicações tanto para o desenvolvimento fisiológico quanto para a aprendizagem.


3. Tipos de atendimento educacional especializado:
Apoio pedagógico especializadoAtendimento educacional especializado, realizado preferencialmente na rede regular de ensino, ou, extraordinariamente, em centros especializados para viabilizar o acesso e permanência, com qualidade, dos alunos com necessidades educacionais especiais na escola. Constitui-se de atividades e recursos como: Ensino e interpretação de Libras, sistema Braille, comunicação alternativa, tecnologias assistivas, educação física adaptada, enriquecimento e aprofundamento curricular, oficinas pedagógicas, entre outros.


Atendimento pedagógico domiciliar: Alternativa de atendimento educacional especializado, ministrado a alunos com necessidades educacionais especiais temporárias ou permanentes, em razão de tratamento de saúde, que implique permanência prolongada em domicílio e impossibilite-os de freqüentar a escola.


Classe hospitalar: Alternativa de atendimento educacional especializado, ministrado a alunos com necessidades educacionais especiais temporárias ou permanentes, em razão de tratamento de saúde, que implique prolongada internação hospitalar e impossibilite-os de freqüentar a escola.
Estimulação precoce: Atendimento educacional especializado a crianças com necessidades educacionais especiais do nascimento até os três anos de idade, caracterizado pelo emprego de estratégias de estimulação para o desenvolvimento físico, sensório-perceptivo, motor, sócio-afetivo, cognitivo e da linguagem.

FONTE : MEC

Educação Inclusiva e a realidade nas escolas.


Quando pensamos na Educação Inclusiva acontecendo dentro das escolas logo nos vem a mente alunos com Necessidades Educacionais Especiais realmente inclusos e professores preparados para recebe-los. Certo?


Nem sempre acontece desta maneira, para uma escola incluir ela precisa se adequar a diversas realidades que mudarão a rotina desta escola e comunidade escolar.


Mas, para que isto de fato aconteça a Lei precisa sair do papel e como educadores necessitamos conhecê-las.


Estaremos então, compartilhando com vocês colegas e simpatizantes desta causa ( a inclusão) sites, artigos,Leis,Decretos, leituras,...informações que possam nos ajudar a conhecer melhor a politica inclusiva da nossa Educação.


Contamos com sua visita e opinião.


Jodimar,Joice e Sandra.